Painel ressalta a importância do supervisor musical
Qual a função de um supervisor musical? Como chamar a atenção deste profissional? O que é preciso saber para trabalhar nesta área? Esses foram as perguntas respondidas durante um dos painéis do primeiro dia do Brasil Music Summit: Sync & Music Branding, evento promovido pelo Brasil Music Exchange (BME), projeto de auxílio à exportação de música desenvolvido pelo Brasil, Música & Artes (BM&A) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). A discussão foi moderada por Mário Di Poi, da Inputsom Arte Sonora, e composta por Geoff Siegel, da Fundamental Music, a supervisora musical Marthe-Helene Heraud, Caroline Arenas, da Audionetwork , e Luiz Buff, da 1M1 Arte.
Marthe-Helene falou da necessidade de o supervisor ter uma cultura musical bastante ampla, uma rede de relacionamentos intensa, conhecimento do mercado e muito repertório. Já Luiz destacou a importância de conhecer direitos autorais musicais e como funciona todo o processo jurídico. “É necessário ter acesso às ferramentas de pesquisa para saber quem são os donos de cada música”, assegurou.
Música brasileira
Os profissionais também falaram sobre o potencial da música brasileira para esse mercado e ressaltaram a qualidade da nossa produção. Para Carolina, os supervisores musicais que atuam aqui precisam entender que há muita música boa e pouco explorada. “O jazz, por exemplo, é surpreendente. Vocês têm que fazer as coisas acontecerem em invés de esperar as oportunidades virem”, destacou. Geoff complementou dizendo que “o talento musical está aqui, mas precisa chegar até Los Angeles”.
Sobre o BME
O Brasil Music Exchange (BME) é um projeto de auxílio à exportação de música desenvolvido desde 2002 por meio de uma parceria entre a Brasil Música & Artes (BM&A) e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Para essa finalidade, o BME realiza diversas atividades de promoção de negócios e imagem internacional.